Rei do café
“Estou apaixonado”, declarou Oikawa, sucumbindo mais uma vez ao abraço caloroso dos braços dele, enterrando a cabeça profundamente naquele aconchego.
“Você está namorando alguém? Nossa, eu não sabia disso”, Kuroo assobiou.
“Eu gostaria”, Oikawa respondeu com um suspiro, a memória o levando de volta ao homem bonito e seus olhos verdes, a pele quente, e aqueles braços –
“Ah, então é esse tipo de amor. Certo, me conta. Qual o nome dele?” O rosto de Oikawa se contorceu em um olhar ofendido. “Você não sabe o nome dele?” Kuroo perguntou cuidadosamente, os lábios à beira de um sorriso.
“Ainda não, mas vou saber. Pode apostar, na próxima vez que ele entrar aqui vou conseguir o nome e o número dele”, Oikawa anunciou firmemente.
“Isso é, se ele voltar. Sabe, pode ter sido só uma coisa única”, Bokuto lembrou sem ajudar em nada.
“Reviro o que eu disse antes. Estou te demitido”, Oikawa disse secamente.