É um plano (et)
Midoriya Izuku costumava rir quando lhe faziam aquela pergunta instigante para quebrar o gelo no ensino médio: Você prefere ficar presa em uma ilha sozinha ou com seu pior inimigo? Kacchan demoliria uma ilha deserta, faria dela sua cadela; seria um paraíso até o final da semana, sabia Izuku. É claro que ele gostaria que Kacchan estivesse lá, mesmo que isso significasse que Kacchan descarregasse sua raiva equivocada de ter sido abandonado em primeiro lugar nele. Ele colheria os benefícios no final, ele sabia. E sem ninguém por perto para ser o público, para interferir, a amizade deles pode até mesmo reacender.
Oh, se ao menos Kacchan fosse realmente seu “pior inimigo”. Essa era uma ideia boba do ensino médio, Izuku agora sabia, quando era estudante do terceiro ano na UA.
O que é pior do que ser abduzido por alienígenas? Para Izuku, estava sendo abduzido por alienígenas com seu inimigo de longa data, Shigaraki Tomura. Quando Izuku é o sortudo concorrente número um a ser escolhido para ser experimentado, ele assume a missão de garantir que Shigaraki não tenha o mesmo destino. Não é muito surpreendente quando Shigaraki não é grato, mas, ei, é um plano, e Izuku continua fiel a ele, determinada a ser heróica, quer Shigaraki queira ou não, confie nele ou não.