Jeon wonwoo

“Por favor, hyung, por favor. Eu vou ficar bem”, ele encosta na boca do outro, pairando sobre ele como a maior tentação que existe. Wonwoo levanta uma sobrancelha. “Oh, por favor, hyung. Eu serei um bom pequeno alfa para você. É isso?” Um giro de seus quadris. “Foda-me até que eu possa te sentir mesmo depois de terminarmos?” Outro rolo enquanto ele coloca os pés no colchão, movendo as mãos para segurar os dois pulsos em um e o outro embaixo do queixo. “Me encha com seus filhotes?” A pessoa preferida de Mingyu com quem passar sua rotina pode não ser a escolha mais evidente.

É difícil até mesmo lembrar de respirar, é quente como se deitar sob o sol em agosto; e Jeonghan acha que, para alguém nascido na primavera, Mingyu beija como se o verão estivesse em seu sangue. É a coisa mais calorosa que ele já conheceu, e ele acha que, se alguém assim o amasse, isso o incendiaria. (Ou, aquele em que Jeonghan e Mingyu começam a se relacionar em segredo, e Jeonghan tem que enfrentar a terrível provação de ser conhecido.)

Tudo o que Wonwoo pediu foi casamento, mas Mingyu não aguentou saber que ele estava ligado a outra pessoa e o que eles tiveram foi puramente um erro, incluindo o pequeno ser humano em crescimento dentro dele.

Foi uma constatação dolorosa voltar da empresa depois de uma agenda estranha para uma casa vazia. Tudo na casa deles o lembra de Mingyu. Ele nem consegue se sentar na sala de estar deles porque o maldito sofá azul foi o presente de aniversário de Mingyu. (Ou: como Wonwoo subestima severamente a presença de Mingyu em sua vida e o que acontece quando esse homem volta para casa.)